Vou na cauda porque gosto
Vou em último para ser primeiro
Vou na cauda de Janeiro a Agosto
A ver paisagens de Agosto a Janeiro
A janela é um pequeno quadrado
Mas suficiente para me deslumbrar
A linha que foge atrás e ao lado
É quem me transporta até chegar
O comboio é nostalgia e não passado
Que corre entre montes e aldeias
É tão moderno e tão desembaraçado
Mesmo que tu queiras ou não queiras
Partiu ao som de um apito
Para cumprir o seu destino
Daquela janela um lenço agito
O comboio para mim é mesmo um mimo!
Vou em último para ser primeiro
Vou na cauda de Janeiro a Agosto
A ver paisagens de Agosto a Janeiro
A janela é um pequeno quadrado
Mas suficiente para me deslumbrar
A linha que foge atrás e ao lado
É quem me transporta até chegar
O comboio é nostalgia e não passado
Que corre entre montes e aldeias
É tão moderno e tão desembaraçado
Mesmo que tu queiras ou não queiras
Partiu ao som de um apito
Para cumprir o seu destino
Daquela janela um lenço agito
O comboio para mim é mesmo um mimo!
Isto não é poema mas sim uma lenga lenga que imaginei e tive o atrevimento de publicar. É tão somente eu gostar tanto de comboios que por vezes me transporta para frases sem rigor poético ou de prosa. Aqui façam o favor de esquecer mais uma vez o meu atrevimento linguístico. Ah, não é ingenuidade nem falta de conhecimento, é mesmo o produto de uma forma simples de ver e amar os comboios.
1 comentário:
Tem o ritmo do comboio no carril, como os clássicos pouca-terra e café-com-pão. E tem o brilho do deslumbramento quase infantil diante do comboio. Gostei :)
Enviar um comentário